sábado, 4 de junho de 2016

Visita ao Memorial da América Latina com foco no painel Etnias de Maria Bonomi

Dia de visita ao Memorial da América Latina para ver de perto a obra maravilhosa de Maria Bonomi, o painel "Etnias - Do Primeiro e Sempre Brasil", que ela considera a criação mais importante de sua extensa trajetória artística.
Palavras de Maria Bonomi sobre a obra monumental:

"Toda a minha idéia sobre arte pública está ali. É um trabalho coletivo, sem autoria”, diz a artista,  ‘Etnias’ é obra que propõe um mergulho na questão indígena no Brasil, um “trabalho muito vasto e ao mesmo tempo didático, mas pelo lado da emoção”, afirma Maria Bonomi. “É uma grande viagem pela nossa História, pela nossa consciência”, completa a artista.

Mais abaixo, fotos de partes dos painéis. Para ter noção do todo, com certeza é necessária uma visita pessoalmente. As imagens talvez possam diminuir a grandiosidade do trabalho que conheci há alguns anos e sempre volto para buscar novas inspirações.







Entrada da galeria onde está o painel Etnias - Do Primeiro e Sempre Brasil.















Diversos artistas, profissionais índios guaranis criaram em parceria com Bonomi uma grande obra que perpassa 3 fases da nossa história, desde a presença do indígena e como isto contribuiu culturalmente em nossa formação. É “uma epopeia heroica desde a pré- história à contemporaneidade. Este apanhado histórico monumental foi representado em cerâmica, bronze e alumínio.
Ao visitar a obra Etnias, adentramos em um espaço com uma força, advinda da natureza. É possível caminhar, tocar as obras carregadas de signos e símbolos, bem como áreas abstratas que refletem muito da nossa força.
Observamos toda a obra, mas focamos nas colunas de cerâmica, que traz elementos que trabalhamos muito com os alunos sobre a cultura pré-história: signos da cultura marajoara são muito fortes. Fauna e flora também muito presentes.
A cultura marajoara sempre foi muito enfocada em nosso projeto, pois trazemos muito dos ensinamentos do Mestre Cardoso. Os alunos se identificaram com vários símbolos que estavam nos painéis.













Apresentando o modelo "Marcos Henrique".











As placas em bronze tratam “do peso da história”, com citações a “um lado muito triste também”, como diz a artista, se referindo às partes trágicas e violentas dessa história como “o Xingu dizimado, os índios suicidas”. “É um grito de socorro”, diz ainda Maria – para ela, não se pode realizar uma arte contemporânea que não perceba o mundo que está à sua volta. Já os módulos em alumínio se referem à contemporaneidade. “A última placa, feita por mim, é uma visão de Brasília na década de 1960, uma imagem alucinante que ficou muito gravada na minha cabeça”, conta Maria.

‘Etnias’ é fruto de quatro anos de trabalho e teve a colaboração de índios, artistas e diversos colaboradores convidados por Bonomi.



Detalhe na mão do Carlos: o seu caderno de desenhos, que ele compõe a cada exposição visitada. São páginas e páginas de desenhos que o inspira em suas criações. Material valiosíssimo a qualquer pesquisador.















Alguns signos da cultura marajoara, como citado acima.



















Placas em bronze.





Helo??? Que meda!!! Risos.







Este carinho e amor é o que me dá energias para recuperar e voltar em breve com força total. Amor gratuito. Que coisa mais linda da pro!!!



Como não amar?









Quanto amor, né Carlos e Gui?







Passamos pela exposição AfroPeru com imagens sobre a influência de uma cultura na outra, assim como o Brasil, uma país miscigenado que tem várias identidades.









Caique e Yas leram as legendas para entender melhor o contexto de cada foto.





Yas atenta às legendas das imagens.







Hora esperada pelo nossos artistas: Burger King. Este é um momento que infelizmente, não posso compartilhar, por não comer carne, por não comer lanche, por não beber refri, por tentar ter uma alimentação saudável. Mas, a compensação é ver o sorriso deles. No próximo passeio, não tem votação, iremos ao Cachoeira Tropical, viu??? Hehehehehe.




















Olha ai o fofurômetro prestes a explodir. Risos.



Joyce e Yasmin.











Yasmin, Maria Fernanda, Duda e Helo.